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O crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro, é caracterizado pela obtenção de vantagem indevida em prejuízo alheio, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. Com a evolução da tecnologia e a constante adaptação dos criminosos, surgem novas modalidades desse crime que merecem atenção.
1. Golpes por WhatsApp
Uma das modalidades mais comuns atualmente é o golpe do WhatsApp clonado. Nele, os criminosos acessam a conta da vítima e enviam mensagens para os contatos pedindo dinheiro. Muitas vezes, utilizam linguagens que simulam situações de emergência, pressionando a vítima a realizar transferências bancárias rapidamente.
Dica de prevenção: Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp e desconfie de pedidos de dinheiro feitos por mensagens.
2. Estelionato amoroso
Com o aumento do uso de aplicativos de relacionamento, surgiram os golpes conhecidos como estelionato amoroso. Nesse caso, o criminoso constrói um relacionamento virtual com a vítima, conquistando sua confiança para, posteriormente, solicitar valores em dinheiro alegando problemas financeiros ou emergências.
Dica de prevenção: Seja cauteloso ao compartilhar informações pessoais e desconfie de solicitações financeiras de pessoas conhecidas apenas online.
3. Falsos sites de vendas
O aumento do e-commerce também trouxe o surgimento de sites falsos que simulam grandes lojas ou ofertas irresistíveis. O consumidor realiza o pagamento, mas nunca recebe o produto ou serviço adquirido.
Dica de prevenção: Verifique a reputação do site em plataformas como Reclame Aqui e desconfie de preços muito abaixo do mercado.
4. Golpe do falso emprego
Criminosos oferecem falsas vagas de emprego, geralmente em plataformas de anúncios ou redes sociais, exigindo que a vítima pague uma taxa para participar do processo seletivo ou para a realização de exames médicos.
Dica de prevenção: Empresas idôneas não cobram por processos seletivos ou exames admissionais.
5. Phishing bancário
Golpistas enviam e-mails, mensagens de texto ou links falsos que simulam instituições financeiras, solicitando dados bancários ou pessoais. Ao fornecer essas informações, a vítima pode ter sua conta invadida.
Dica de prevenção: Nunca clique em links suspeitos e entre em contato diretamente com seu banco para verificar a veracidade das mensagens.
Como agir se você for vítima
Caso você seja vítima de estelionato, é essencial:
- Registrar um boletim de ocorrência;
- Reunir todas as provas possíveis, como prints, e-mails e comprovantes de transferência;
- Procurar um advogado especializado em Direito Penal para orientação e possível ingresso de ações judiciais.
O conhecimento e a prevenção são as melhores ferramentas contra as novas modalidades de estelionato. Fique atento e compartilhe essas informações com amigos e familiares!